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DICAS BOAS SOBRE CONCURSOS


Depoimento do Aprovado: Procurador da Fazenda Carlos Côrtes (PFN)

Nome: Carlos Côrtes Vieira Lopes
Cargo atual: Procurador da Fazenda Nacional
Idade: 30 anos
Situação familiar: Casado e somente encontro minha esposa aos finais de semana, pois ela trabalha no RJ.
Cidade de lotação: São Paulo
Cidade de origem: Rio de Janeiro
Data da Posse no cargo atual: 15/01/2010
Cargo ocupado anteriormente: Procurador Federal (de 19/11/2007 até 14/01/2011)
Formação: Pós Graduado em Direito Público e Tributário pela IAVM e em Direito Público e Privado pela UNESA. Concluído, também, o curso de preparação da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro.
Data da conclusão da graduação: Segundo semestre de 2004
Concursos aprovados anteriormente: Juiz Leigo no TJRJ (2006); Procurador de Assistência Judiciária (Defensor Público) no CEAJUR/DF (2006); Procurador Federal (2007) e Procurador da Fazenda Nacional (2007/2008).
Data de aprovação no cargo atual: início de 2008.
Quando começou a se preparar para o concurso atual: nunca foquei em específico na PFN, mas o início dos meus estudos foi em 2005.
Como estudou:
- montou planejamento? De início não. Esse foi um grande erro. Fazia EMERJ (Escola da Magistratura) e seguia o calendário de lá, até verificar que somente seguindo aquele calendário não teria como abordar todas as matérias sem me esquecer das demais. Depois que coloquei isso na consciência comecei a montar um planejamento próprio de estudo, assistindo a aula de uma matéria e estudando em casa outras duas disciplinas diferentes. Sempre mudando as disciplinas do dia seguinte.
- fez cursinho? Fiz a Escola da Magistratura no RJ, curso de 2 anos e meio de duração. Após, somente fiz cursos específicos para determinadas provas, em regra provas específicas, como para Defensoria, Ministério Público, Magistratura e Procuradoria da República.
- estudou em grupo? Não.
- estudava em biblioteca? Sim.
- estudava quantas horas por semana? A rotina era acordar, estudar e dormir, durante os 7 dias da semana. Domingo era o único dia em que dava para terminar o estudo um pouco mais cedo (por volta das 16:00), a fim de descansar para a rotina que iria voltar no dia seguinte. Aos finais de semana o estudo era mais leve, como informativos e textos diversos que eu estivesse a fim de ler, saindo do planejamento rígido semanal.
O que faria diferente? Na época em que eu estudava não havia tantos livros esquematizados e sites focados em concurso público. Acredito que isso seria um diferencial se fosse estudar hoje. Outro problema que tive era a leitura pesada de manuais grossos, quando para passar em concurso acredito que, na grande maioria deles, inclusive Magistratura e Ministério Público, bastaria livros esquematizados ou sinopses e estar sempre atualizado com as mudanças legislativas e com os informativos de jurisprudência.
Houve momentos de desânimo? Sim, mas como namorava uma garota que estava estudando para concurso também (hoje minha esposa), quando um estava abatido o outro dava forças para continuar a luta. Deu certo. Hoje sou Procurador da Fazenda Nacional e ela Promotora de Justiça. Certamente, momentos de questionamentos pessoais (será que tenho capacidade para passar? Quando vou passar? Essa data nunca chega?) e de desânimo irão aparecer. O candidato abdica de boa parte de sua vida para passar em concurso público. Deixar de sair com os amigos, de ver a família, os momentos com a namorada passam a ser restritos, mas estejam certos que após a aprovação todo este período é esquecido (será apenas uma lembrança do quanto você é capaz de superar obstáculos). A vida começa após o concurso.
Chegou a pensar que não passaria? Não. Até porque quando comecei a estudar meu foco era a área estadual, demorou cerca de um ano até abrir concurso nessa área, meu primeiro concurso foi para magistratura no PR e fiquei a duas questões da nota de corte para segunda fase. Depois em todos os outros concursos ficava muito perto da nota de corte por um período. Passado o período em que ficava “batendo na trave”, comecei a passar para as segundas fases e com um ano de estudo passei no concurso de Procurador de Assistência Judiciária (Defensor Público) no DF. Acabei cometendo um grande erro a partir daí, durante um período de seis meses meu estudo ficou sem foco porque achava que será chamado, o tempo passou e após ver que as nomeações iriam demorar o ritmo seria lento tive que volta a colocar pressão nos estudos, somente vindo a passar em outro concurso grande (Procuradoria-Geral Federal/AGU) após mais um ano e meio de estudo, tendo sido aprovado na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional logo em seguida.
Principais dificuldades, quais foram? Não saber por onde começar a estudar. Querer focar apenas na área estadual.
O que fez para superar as dificuldades? Demorei para perceber a importância de um material sintetizado para concurso público (apostilas, sinopses, etc), depois, como já tinha uma base grande dos grandes manuais que li (algumas matérias mais de dois), esse material me serviu como grande trunfo para aprovação. Ocorre que perdi dois anos e meio focando apenas para área estadual e não tive êxito. Após terminar a Escola da Magistratura sem ter sido nomeado em nenhum cargo, resolvi abrir meu âmbito de provas para área federal e nos dois primeiros concursos obtive a aprovação.
Algum detalhe do dia da prova a mencionar? Por vezes, o pior inimigo do candidato é ele mesmo. A ansiedade e o nervosismo acabam atrapalhando demais. Tente fazer a prova com calma, leve sempre lanches leves (que não deixe sua mão gordurosa ou melada) e alguma bebida. Sempre que possível faça uma revisão antes de entregar a prova (pode ter alguma questão múltipla escolha que queira alterar ou correção de pontuação e acentuação – nas específicas).
Contexto de aprovação (ou da prova tida por mais importante como a 2ª fase ou sentença):
- como soube da notícia e onde estava? Para o concurso de Procurador Federal eu estava no DF, havia acabado de fazer as provas subjetivas, estava no hotel (meu voo de volta para o RJ era às 10:00), aguardando sair o DO pela internet, pois havia um cronograma que estabelecia aquela data como o dia da publicação do resultado. Normalmente, o DO na internet saia às 08:00,  neste dia somente saiu quase às 09:00. Apenas deu tempo de ver minha nota (vi que tinha sido aprovado) e sair correndo para dentro do táxi. Por muito pouco não perco o voo.
- o que sentiu no momento em que recebeu a notícia? Estava em êxtase, muito feliz, com lágrima nos olhos!
- como foi a comemoração? Fui à missa agradecer e depois fiz um jantar com os amigos no Porcão para comemorar.
- outros detalhes sobre a aprovação: quando saiu que iria trabalhar no INSS, por não conhecer o trabalho da Advocacia Pública, fiquei extremamente assustado e inquieto, achando que tiraria aposentadoria dos idosos coitados e pensão de seus dependentes, sem qualquer fundamento, que seria taxado como um vilão para sociedade. Após o início dos trabalhos vi que não era esse o enfoque da Procuradoria, mas sim de dar a cada um o que for de Direito, garantindo o que o cidadão tiver Direito e evitando que se aproveite do que não teria Direito. Hoje sou um apaixonado pela Advocacia Pública e não pretendo abandoná-la.
Conselho aos candidatos:
O que diria para alguém que estivesse começando a estudar para concursos e lhe pedisse um conselho? 1) Não foque em nada se não tiver um emprego que lhe garante a possibilidade de continuar a estudar sem depender de ninguém, ou seja, enquanto não tiver passado em nada, atirem para todos os lados. Demorei dois anos e meio para abrir o âmbito dos meus estudos para área federal e nos primeiros concursos federais fui aprovado; 2) Dê prioridade aos livros esquematizados e sinopses (a redação não é das melhores, mas o importante é o conteúdo sintetizado e a atualização com jurisprudência); 3) Informativos, informativos e mais informativos e jurisprudência; 4) Pratique atividade física regular.
O que diria para alguém que estivesse já estivesse estudando há algum tempo e lhe pedisse um conselho? NÃO DESISTA!!!

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Preparação para Concursos Públicos e Foco no Processo

Ultimamente tenho procurado enfatizar aos candidatos a concursos públicos a idéia do foco no processo. Esta compreensão conta com alguns sentidos e tem uma enorme importância para a manutenção do empenho no processo de preparação para o concurso, tendo relação inclusive com aspectos que se encontram no plano da gestão das condições emocionais.
Inclusive, um dos motivos desta preocupação consiste na frustração que recentemente o concurso público do MPU gerou em muitos candidatos. Conforme eu já esperava, houve uma grande mobilização e, naturalmente, diante do resultado, tenderia a ocorrer frustrações com alguma proporcionalidade.
Mas afinal, qual o sentido da idéia do foco no processo na preparação para concursos públicos?
No referido contexto podemos mobilizar nossas ações e atitudes pautadas pelo foco no processo ou no resultado. Trata-se de valores relativamente antagônicos.
candidato que se mobiliza com o foco no resultado está a todo momento preocupado com a aprovação. Está sempre pensando, em algumas ocasiões até com certo desespero e angústia, na próxima prova. Está se questionando o motivo de ainda não ter passado. Está fazendo planos de curto prazo, contando com a aprovação também numa perspectiva de curto prazo. O seufoco geralmente não é centrado na execução do seu plano de estudosnão envolve as matérias e conteúdos que está estudando. Também não consiste nas metas de estudos que possa ter estabelecido, se é que estabeleceu alguma meta de estudo de forma mais precisa.
Por outro lado, já o candidato que tem o foco centrado no processo não está tão preocupado com o resultado. Está mais preocupado com a execução do seu plano de estudosSe tem alguma angustia, é com as matérias e conteúdos que se propôs a estudar numa determinada semana e eventualmente não conseguiu. Está mais atento à conclusão do seu planejamento de estudos do que com a prova. Este candidato pensa na aprovação e faz planos para o futuro. Masnão encara estes planos numa perspectiva de curto prazo. Está mais mobilizado pela conclusão dos estudos planejados do que com as provas e resultados.
Ou seja, um candidato foca no resultado, ao passo que outro foca no processo.
Neste sentido, a tese que venho sustentando é de foco no processo.
O foco no processo alivia tensões. O foco no processo faz o candidato viver e até curtir o momento. Estudar consiste numa atividade humana que tende a ser prazerosa. Naturalmente a depender da maneira como é trabalhada.
Há alguns meses escrevi texto exatamente sobre a preparação para concursos e o prazer em aprender, abordando conceitos sobre a cognição e a aprendizagem (clique aqui para ler o textoComo Trabalhar o Prazer em Aprender). Porém, não há dúvida de que o foco no processo também consiste num elemento importante para o desenvolvimento deste prazer em aprender.
O atleta Michael Jordan consiste num radical defensor da idéia do foco no processo. Sustenta que no jogo é mais importante o foco na bola do que no placar. Assim, defende a idéia da importância das metas de curto prazo, afirmando, na condição de autor, que “Sempre procurei fixar metas de curto prazo. Ao olhar para trás, pude ver como cada um daqueles passos ou conquista me levou à etapa seguinte” (“Nunca Deixe de Tentar”, Ed. Sextante, p. 21).
Recentemente, vi um grande executivo, professor e acadêmico na área de gestão afirmar que considerava o referido atleta um verdadeiro filósofo da Administração. Não é difícil entender o sentido desta colocação.
Portanto, na preparação para o concurso público, é fundamental o foco no processo. E o estabelecimento de metas de curto prazo consiste numa atitude importante para tanto. Exatamente esta é uma das preocupações que tive ao desenvolver o Sistema Tuctor, por meio da criação deindicadores que se traduzem em metas de curto e curtíssimo prazo.
A idéia do foco no processo consiste numa atitude mental que contribui para que o candidato viva o momento, sem se angustiar e se cobrar com o futuro. Adotando a construção de João Guimarães Rosa, o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia. Portanto, tente viver a travessia.
Durante a minha trajetória de candidato, houve um momento em que trabalhava com o foco no resultadoVivia angustiado e até desesperado, entendendo que deveria passar de qualquer forma no próximo concurso. Porém, depois que mudei o foco e passei a centrar na execução do meu planejamento de estudos. Tudo ficou mais fácil. Mais fácil, mais leve e até agradável.
Recentemente uma pessoa próxima me disse que tinha vontade de estudar para concursos públicos, mas achava que era muito pesado e desgastante, que era um “sofrimento que talvez não conseguisse suportar”. Daí respondi: depende da forma como se encara. Focar no resultado é o primeiro passo para tornar a preparação um processo sofrido.
Porém, considero que na realidade não podemos ser radicais. É preciso adotar uma compreensão híbrida, de modo a não ignorar a importância do resultado, mas estarmos com o foco de nossas ações no processo.
Tente fazer um esforço para focar no processo. Tente se desarmar da pressão do foco no resultado. Viva o momento e se torne refém do seu planejamento, definindo metas de curto prazo.
E que o resultado seja uma conseqüência do processo!

Leia Mais:








Procedimento sumário penal - Lei 11.719/08
11/jul/2008

Procedimento adotado quando a sanção máxima cominada ao crime for inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.
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Conforme estabelece o artigo 394, inciso II, do CPP, o procedimento sumário será adotado quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. O § 5° deste mesmo artigo prevê que aplicam-se subsidiariamente à este procedimento as disposições do procedimento ordinário.


1. Recebimento da denúncia ou queixa

Oferecida a denúncia ou a queixa, o juiz poderá recebê-la ou rejeitá-la liminarmente. Para rejeitá-la deverá verificar um dos quesitos exigidos nos incisos do artigo 395, sendo estes:

* ser a denúncia manifestamente inepta;
* faltar algum pressuposto processual ou condição para exercício da ação penal; ou
* faltar justa causa para o exercício da ação penal.

Recebendo a denúncia ou queixa, o juiz deverá ordenar a citação do acusado para responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 dias. Sendo a citação realizada por edital, o prazo começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído. Na resposta, o acusado irá arguir preliminares e alegar tudo que interessar à sua defesa, assim como irá oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, sendo no máximo 5, requerendo sua intimação quando necessário. Não apresentando a resposta no prazo, o juiz deverá constituir um defensor para que a ofereça em seu lugar e conceder vista dos autos por 10 dias.


2. Absolvição Sumária (julgamento antecipado pro reo)

O juiz absolverá sumariamente o acusado, conforme estabelece o artigo 397, após o recebimento de sua resposta, quando verificar:

* existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;
* existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;
* que o fato narrado evidentemente não constitui crime;
* extinta a punibilidade do agente.


3. Citação e Interrogatório

Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora para audiência, ordenando a intimação do acusado, de seu defensor, do MP e se for o caso, do querelante e do assistente. No caso do acusado preso, deverá ser requisitado para comparecer ao interrogatório e sua apresentação deverá ser providenciado pelo Poder Público.

O juiz que presidir a instrução deverá proferir a sentença, em decorrência do recém adotado princípio da identidade do juiz no processo penal.

Embora haja certa discussão acerca da constitucionalidade do instituto, hoje é admitida a citação por hora certa, que deverá ser observada quando o oficial de justiça perceber que o réu está se ocultando dolosamente para não ser citado.

Com o novo procedimento, o processo inicia-se com a citação do acusado, e não mais com o recebimento da denúncia ou da queixa, como era observado anteriormente. Isto posto, só pode falar em perempção do momento da citação em diante, e não mais antes dessa.


4. Audiência de Instrução e Julgamento

Deve ocorrer uma audiência una que abrangerá todos as etapas para a realização completa da instrução, e nessa audiência deve ser realizada a tomada de declarações do ofendido, se possível, à inquirição de testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nessa ordem, com exceção das testemunhas que morarem fora da jurisdição do juiz que deverão ser inquiridas pelo magistrado do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória com prazo razoável. Essa carta precatória não suspenderá a instrução criminal. Findo o prazo estabelecido para o cumprimento da carta precatória pode ser procedido o julgamento.

Nessa audiência também deverá proceder-se os esclarecimentos dos peritos, se as partes assim requererem previamente, às acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se em seguida o acusado e, por fim, procedendo-se os debates.

Todas as provas deverão ser produzidas nessa audiência, desde que o juiz as considere relevantes, pertinentes e de possível apresentação imediata, ou seja, não protelatórias. Nenhum ato deverá ser adiado, salvo quando imprescindível a prova faltante, determinando o juiz a condução coercitiva de quem deva comparecer. Havendo ou não a suspensão da audiência, a testemunha que comparecer será inquirida.

No debate serão oferecidas as alegações finais orais por 20 minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogáveis por mais 10 minutos. Se houver mais de um acusado o tempo previsto para a defesa de cada um será individual. E o assistente do MP, por sua vez, terá direito à manifestação por 10 minutos, após a manifestação do primeiro, prorrogando-se por igual período o tempo da manifestação da defesa. Logo após os debates o juiz proferirá sentença.

O juiz terá 30 dias para concluir o processo, independente do réu estar solto ou preso.


5. Relatório

Do ocorrido em audiência será lavrado termo em livro próprio, assinado pelo juiz e pelas partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes nela apresentados. Sempre que possível, o registro dos depoimentos do investigado, indiciado, ofendido e testemunhas será feito pelos meios ou recursos de gravação magnética, estenotipia, digital ou técnica similar, inclusive audiovisual, destinada a obter maior fidelidade das informações. No caso de registro por meio audiovisual, será encaminhado às partes cópia do registro original, sem necessidade de transcrição.


6. Ação Civil

A Lei 11.719/08 institui um parágrafo único no artigo 63 do CPP o qual prevê que "transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá ser efetuada pelo valor fixado nos termos do inciso IV do caput do art. 387 deste Código sem prejuízo da liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido". Assim sendo permite ao juiz criminal, ao sentenciar, que profira, além da decisão do mérito, uma condenação certa e determinada e em parte líquida, que pode ser executada de plano pela vítima que sofreu o dano e pretende reparação.


Diferenças do procedimento sumário e ordinário

Sumário:

* Pena máxima inferior a 4 anos
* Prazo de 30 dias para conclusão do processo
* Arrolamento de no máximo 5 testemunhas por parte
* Não há previsão de requerimento de diligências e nem de memoriais

Ordinário:

* Pena máxima igual ou superior a 4 anos
* Prazo de 60 dias para conclusão o processo
* Arrolamento de no máximo 8 testemunhas por parte
* Há previsão de requerimento de diligências e de memoriais




Fluxograma: Procedimento sumário penal - Lei 11.719/08


fonte:http://www.direitonet.com.br/roteiros/exibir/1/Procedimento-sumario-penal-Lei-11719-08





O SAPINHO QUE QUERIA PRESTAR CONCURSO


Guerreiros!
Reflitam sobre essa história retirada da internet e vejam se por ventura algo assim está acontecendo ou se caso já aconteceu, qualquer uma das  hipóteses cabe uma reflexão para que ocorra a modificação para restabelecer as crenças positivas que você tem a seu respeito.
Boa leitura e reflexão!
"Era uma vez uma corrida... de sapinhos. O objetivo era atingir o alto de uma grande torre. No local, havia uma multidão assistindo à disputa. Muita gente para vibrar e torcer por eles.
Começou a competição. Mas, como a multidão não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto da torre, o que mais se ouvia era:
‘– Que pena!!! Esses sapinhos não vão conseguir... Não vão conseguir... ’
E os sapinhos começaram a desistir. Mas havia um que persistia e continuava a correr na direção do topo...
A multidão continuava gritando:
‘– Que pena!!! Vocês não vão conseguir... Não vão conseguir... ’
E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um... menos aquele sapinho que continuava tranqüilo... embora cada vez mais cansado.
No final da competição, todos desistiram menos ele, que chegou vitorioso ao alto da torre.
A curiosidade tomou conta de todos. Queriam saber o que tinha acontecido.
Foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova. E ficaram sabendo... "
Que ele era surdo!!! 
Se um dia alguém disser que você não vai passar no concurso, "dê uma de sapinho"!!!

"Não permita que pessoas com o péssimo hábito de negativismo derrubem as melhores e mais sábias esperanças do nosso coração. Lembre-se sempre: há poder em nossas palavras e em tudo o que pensamos. Portanto, procure sempre ser positivo. Resumindo: seja surdo quando alguém lhe diz que você não pode realizar seus sonhos"
Espero que tenham gostado!
Bom final de semana a todos!
Abraços!




Mapas Mentais


Conheça os mapas mentais e facilite seus estudos










Mapa mental, ou mapa da mente é o nome dado para um tipo de diagrama, sistematizado pelo inglês Tony Buzan, voltado para a gestão de informações, de conhecimento e de capital intelectual; para a compreensão e solução de problemas; na memorização e aprendizado; na criação de manuais, livros e palestras; como ferramenta de brainstorming (tempestade cerebral); e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio.
Na América do Sul, Viviani Bovo e Walther Hermann tratam da aplicação das técnicas gráficas de gerenciamento de informações, ao aprendizado, à expansão da criatividade e à criação de conhecimentos. Grupos de estudo têm se formado pelo mundo, geralmente ligados ao Centro Buzan, para estudar e compreender o sistema de mapas mentais. Por outro lado, o motivador Aldo Novak considera que o sistema de gestão gráfica é ideal para aplicações na organização pessoal, profissional e corporativa.
Veja a seguir alguns usos e respectivas sugestões de estratégias.
Para planejamento
No caso de eventos, como festas, quando for escolher o que vai ter ou acontecer, simplesmente olhe o mapa mental e faça suas escolhas. Outra maneira é fazer o seu planejamento normalmente e usar o mapa mental depois, como uma lista de verificação, para completar ou enriquecer o que já fez.
Para memorização e lembrança
Se seu propósito é memorizar, para que você se lembre o mapa mental deve estar acessível e estável em sua mente, como por exemplo no caso em que você vai ministrar uma aula ou palestra ou ainda fazer uma prova. Pela praticidade de um mapa mental, você pode aproveitar até momentos potencialmente improdutivos para fazer isto, como ônibus, filas e outras esperas.
Se você não quer exatamente memorizar um mapa mental, mas sim se lembrar de algo quando achar apropriado, pode imprimir o mapa e carregá-lo na bolsa, pasta ou carteira..
Para aprendizagem
Talvez você se lembre de algum assunto que conhece bem porque leu sobre ele, respondeu perguntas, discutiu com alguém, questionou, enriqueceu, validou... Creio que essa é a melhor maneira de aprender algo: aplicar esse algo para algum propósito e conviver, ter experiências com o conteúdo. Quando sabemos algo bem, tipicamente temos modelos mentais ricos sobre esse algo, resultado de experiências variadas.
Assim, elaborar um mapa mental de um conteúdo já é um passo na direção de aprender esse conteúdo. Revisá-lo, criticamente ou não, mais um. Usar o mapa para algum propósito prático é outro grande passo. Apresentar o mapa para alguém, mais outro. Cada experiência consolida um pouco mais seu aprendizado, que tem um começo mas nunca terá um fim, porque sempre se pode descobrir e aprender algo a mais sobre qualquer coisa.
Recursos
O uso de programas de computador para geração dos mapas mentais é visto com reservas por parte dos especialistas, embora muitos os defendam. Aldo Novak, autor de A Única Diferença, enfatiza que os mapas a serem usados para aprender devem ser feitos sempre à mão, com canetas coloridas e papel, enquanto os mapas usados para ensinar (ou transferir informações) devem ser feitos com programas especiais como:
* Visual Mind - Expandindo suas idéias(Programa de mapas mentais internacional em português.)
* INTELIMAP (Programa brasileiro ideal para educação, aprendizado e gestão.)
* Mapas Mentais(Sítio brasileiro gratuito de mapas mentais, artigos e recursos.)
* Sabernetico (Sítio brasileiro gratuito, com modelos de mapas mentais.)
fonte: http://www.organizesuavida.com.br/

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