‘Não quero sombra da Uniban atrás de mim’, diz Geisy Arruda
Ex-aluna não pretende recorrer de decisão que estabelece indenização.
Universidade entrará com recurso em Brasília contra condenação.
A ex-aluna da Universidade Bandeirante (Uniban) Geisy Arruda afirmou nesta terça-feira (13) que não pretende recorrer da decisão da 34ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça, que manteve o valor da indenização a ser pago pela instituição em R$ 40 mil. A universidade, no entanto, entrará com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Geisy disse considerar o valor insuficiente para compensar a exposição negativa que ela teve quando foi hostilizada por colegas , em outubro de 2009, quando foi à faculdade com um vestido curto e justo. “Para mim, acabou. Eu não quero recorrer. Quero por um ponto final nessa história e viver em paz. Não quero viver com a sombra da Uniban atrás de mim. É bola para frente”, afirmou ao G1 por telefone.
Geisy disse considerar o valor insuficiente para compensar a exposição negativa que ela teve quando foi hostilizada por colegas , em outubro de 2009, quando foi à faculdade com um vestido curto e justo. “Para mim, acabou. Eu não quero recorrer. Quero por um ponto final nessa história e viver em paz. Não quero viver com a sombra da Uniban atrás de mim. É bola para frente”, afirmou ao G1 por telefone.
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No dia do incidente, Geisy deixou o campus da Uniban, em São Bernardo do Campo, no ABC, com um jaleco emprestado e escoltada pela Polícia Militar. As cenas foram gravadas por telefones celulares e amplamente divulgadas por sites na internet. A Uniban chegou a expulsá-la, mas voltou atrás. “Foi o pior dia da minha vida. R$ 1 milhão [valor pedido inicialmente pela ex-aluna] era um para coçar o bolso deles e mostrar o que eles me fizeram comigo”, disse.
Em setembro de 2010, a Justiça condenou a Uniban a pagar R$ 40 mil por danos morais, reconhecendo que a mesma teve responsabilidades no evento que motivou o processo. Para a Justiça, a divulgação da expulsão de Geisy em jornais de grande circulação, por si só, já bastaria para justificar a condenação. Embora a autora da ação tenha pedido uma indenização de R$ 1 milhão, ela se dizia disposta a fazer um acordo.
Embora reconhecesse o acerto da sentença no que diz respeito ao mérito, Geisy recorreu para questionar o valor da condenação, que considerou baixo. A universidade entrou com uma apelação, na qual reiterava seus argumentos e solicitava a revisão da sentença.
Os dois recursos foram recusados de forma unânime pelos desembargadores Rosa Maria de Andrade Nery (relatora), Gomes Varjão e Nestor Duarte. O advogado da Uniban Vicente Cascione considerou a decisão “amplamente favorável” à instituição. “Ela pediu R$ 1 milhão. O valor fixado de R$ 40 mil é, de certa forma, irrisório perto de uma indenização para valer. Ainda assim, a Uniban vai recorrer porque acha que ela não deveria receber nem esses R$ 40 mil”, afirmou.
Em setembro de 2010, a Justiça condenou a Uniban a pagar R$ 40 mil por danos morais, reconhecendo que a mesma teve responsabilidades no evento que motivou o processo. Para a Justiça, a divulgação da expulsão de Geisy em jornais de grande circulação, por si só, já bastaria para justificar a condenação. Embora a autora da ação tenha pedido uma indenização de R$ 1 milhão, ela se dizia disposta a fazer um acordo.
Embora reconhecesse o acerto da sentença no que diz respeito ao mérito, Geisy recorreu para questionar o valor da condenação, que considerou baixo. A universidade entrou com uma apelação, na qual reiterava seus argumentos e solicitava a revisão da sentença.
Os dois recursos foram recusados de forma unânime pelos desembargadores Rosa Maria de Andrade Nery (relatora), Gomes Varjão e Nestor Duarte. O advogado da Uniban Vicente Cascione considerou a decisão “amplamente favorável” à instituição. “Ela pediu R$ 1 milhão. O valor fixado de R$ 40 mil é, de certa forma, irrisório perto de uma indenização para valer. Ainda assim, a Uniban vai recorrer porque acha que ela não deveria receber nem esses R$ 40 mil”, afirmou.
fonte: G1.com
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