Meive Piacezi, da Sedes, reforça chamado para o recadastramento (Foto: Adauto Rodrigues)
No Pará, 691.830 famílias recebem os benefícios do Programa Bolsa Família. Porém, deste universo, 11.384 estão em situação irregular e podem perder a bolsa. A baixa frequência escolar e o não cumprimento da agenda de saúde, que são os critérios exigidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), são os motivos. No total, 228 bolsas já foram canceladas.
“Antes de ter o cancelamento, o beneficiado recebe uma advertência e, se não cumprir, recebe outra. Depois vem o bloqueio e, se mesmo assim não for regularizada a situação, a família recebe advertências. Aí (o benefício) é cancelado”, explicou Meive Piacezi, secretária adjunta da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (Sedes).
Atualmente, 7.009 famílias receberam advertências, 2.735 estão com benefício bloqueado, 923 levaram a primeira suspensão, 459 com a segunda suspensão. “O prazo para a regularização é de 2 anos e é muito tempo dado pelo governo, mesmo assim as famílias não comparecem”, disse Meive Piacezi.
Os beneficiários precisam cumprir as contrapartidas do programa. Na educação, é a frequência mínima de 85% das aulas para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos e de 75%, para jovens de 16 e 17 anos. Na área de saúde, a manutenção da vacina em dia, registro do peso e da altura das crianças de até 7 anos e a realização do pré-natal pelas beneficiárias gestantes garantem o benefício. (Diário do Pará)
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