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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

BRUNO DE MENESES - POETA

O mestre negro da poesia

Obra "Onze Sonetos" ganha nova edição, resgata o fazer poético de Bruno de Menezes para as novas gerações e mostra o apuro técnico do escritor

Do início simbolista à revolução da estética moderna, o ritmo sempre esteve presente na produção literária de Bruno de Menezes. A musicalidade da obra do poeta, romancista e folclorista paraense foi mais uma vez reverenciada. O livro "Onze Sonetos", o último escrito por ele em 1960, premiado pela Academia de Letras de Ilhéus (Bahia), acaba de ganhar uma nova edição comemorativa de 50 anos. Paralelamente, o livro "Crucifixo" - o primeiro do escritor, lançado em 1920 - completa 90 anos de existência. Motivos não faltam para revisitar as obras de um dos maiores nomes das letras produzidas no Pará.

A reedição do livro de poesia "Onze Sonetos" ajuda a reforçar aspectos e preciosidades sobre a vida e a obra de um dos principais autores brasileiros, além de contribuir para que a arte cumpra o seu papel fundamental: o de fazer ver. Conhecido por apostar na criação de uma poesia efetivamente negra, Bruno de Menezes é tido como um dos introdutores do Modernismo na Amazônia, além de pioneiro na defesa de várias causas sociais e ideológicas, como a doutrina do cooperativismo.

A filha do poeta, Maria Lenora Menezes de Brito lembra que embora tenha sido publicado pela primeira vez há cinco décadas, a obra permanece atual. "A atualidade dela se deve à poesia em si, que é eterna, seja qual for a época ou o estilo do poeta. A beleza poética deve estar presente tanto em versos simbolistas, clássicos e modernistas. Daí se poder dizer que é pelo seu valor poético que ‘Onze Sonetos’ é atual. A expectativa é que as pessoas apreciem a beleza dos sonetos", diz.

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