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O consumo de crack já se alastrou pelo Pará, aponta pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgada ontem, em Brasília. Levantamento feito com 71 cidades paraenses mostra que todos os municípios pesquisados enfrentam problemas relacionados ao crack e a outras drogas entorpecentes. Destes, somente 30 (42,2%) dizem que realizam algum tipo de campanha de combate ao crack. De acordo com dados oficiais, só existem 14 Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) no Estado, com um total de 106 profissionais de saúde atuando. Apenas dois municípios (Marituba e Augusto Corrêa) têm programas de combate ao crack e outras drogas, sendo que somente um deles (Marituba) já está com o programa aprovado pela Câmara de Vereadores.
'A pesquisa mostra que falta uma estratégia para o enfrentamento do uso do crack. Não há integração entre União, Estados e municípios', alertou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. Segundo ele, o panorama paraense é refletido em âmbito nacional. Responderam à pesquisa 3.950 cidades (71%) dos 5.563 municípios brasileiros. Em todo País, apenas 14,7% têm Centros de Atenção Psicossocial (CAPs). Ao todo, 62,4% declararam não receber apoio financeiro federal, estadual ou de outras instituições.
Os municípios foram questionados sobre a presença ou não do crack e sobre a existência de políticas públicas voltadas à prevenção e ao controle do uso. Mais de 91% não possuem programa municipal de combate ao crack e nenhum tipo de auxílio dos governos federal e estadual para desenvolver ações. Apenas 8,43% desenvolvem algum programa municipal de combate à droga. As principais ações foram tomadas por iniciativa dos próprios gestores e estão voltadas à mobilização e orientação, prevenção ao uso de drogas, atendimento aos familiares, tratamento aos dependentes, combate ao tráfico, estudos e pesquisas.
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